O desenvolvimento econômico do município de Bom Jesus no Piauí afetado pela má energia

O desenvolvimento econômico do município de Bom Jesus no Piauí afetado pela má energia

Bom Jesus

O povo piauiense tem tido ultimamente muitos motivos para se orgulhar.

Tem acompanhado o crescimento do estado nos diversos aspectos, os atletas piauienses tem se mostrado um exemplo para a juventude brasileira, assim como, vê-se crescer a cultura, a arte e a literatura piauiense. Não diferente do setor cultura e esporte, a economia também tem dado bons sinais. As cidades crescem e se desenvolvem rapidamente, principalmente as do sul do estado.

A cidade de Bom Jesus, localizada no sul do Piauí, é a que mais cresce no estado.  Em 2005, tornou-se o maior centro de produção de soja do sudoeste piauiense, contribuindo para o desenvolvimento do município nos setores de comércio, indústria e serviços. A cidade de Bom Jesus tem passado por um período de crescimento populacional e econômico em função da expansão na área agrícola. Outro ponto a ser frisado é a riqueza hidrográfica da região, que comporta a maior reserva de água doce do nordeste e junto com o Maranhão, o Piauí tem 70% das águas subterrâneas de todo o Nordeste.  É contraditório que a cidade de Bom Jesus localizada exatamente nessa região tão privilegiada, tivesse problemas com o abastecimento de água.


O deputado estadual Fábio Novo, solicitou a perfuração urgente de poços tubulares, reparos e melhoramento na rede de distribuição de água no Município de Bom Jesus. Além da perfuração dos poços, a necessidade da população também é no sentido do melhoramento do acesso a essa água.

Nos bairros do centro, o abastecimento é normal, no entanto, em alguns bairros, como por exemplo, o bairro Aeroporto e o bairro Serra Nova, a água passa dias sem chegar e quando retorna é durante pouco tempo, sem solução eficaz do problema. Cada poço do município atende determinado número de bairros, a retirada da água se dá por meio do funcionamento de uma bomba, que por sua vez, é movida a eletricidade, por isso dentro da reivindicação de Fábio Novo, junto ao presidente da Agespisa, contempla não só a questão hídrica, mas também a melhoria dos serviços de energia elétrica.

A população também sofre com as constantes quedas de energia e por ocasião disso a falta de água. Segundo os dados do Ministério das Minas e Energia no projeto de cadastro de fontes de abastecimento de água subterrânea no estado do Piauí, feito no município de Bom Jesus pelo Serviço Geológico do Brasil no ano de 2004, a cidade dispõe de 224 poços tubulares, sendo 192 particulares e 33 públicos.  A energia elétrica é utilizada nos sistemas de bombeamento dos poços, 98 particulares e 23 públicos. Os outros poços utilizam outras fontes.

Os três pontos em que se centram a solicitação do deputado Fábio Novo, são em instalar registros setorizados nos bairros para que, caso ocorra um problema pontual, toda a cidade não seja prejudicada com a falta de água; a instalação do transformador para suportar a demanda energética da bomba instalada no poço localizado na Rua da Prefeitura; e a perfuração de um novo poço na região da Serra Nova.

Vale lembrar que hoje na região, aproximadamente 430 mil hectares são cultivados, com soja, arroz e algodão, considerados, assim, como última fronteira agrícola do Brasil. É importante citar, também, que o colégio Agrícola de Bom Jesus está no ranking da melhor escola pública de ensino médio do Piauí. A classificação é baseada nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio, divulgadas pelo Ministério da Educação. Segundo o MEC, o colégio Agrícola obteve média de 606,25, acima da média nacional de 511,20.

Com a melhoria do abastecimento de água e energia, o que não deixa de ser também um incentivo ao crescimento da sua produção agrícola, sendo referência em educação e com representantes políticos que se importam com esse crescimento, a capital da Rabeca e do Agro Negócio tem tudo para crescer ainda mais.

Artigo escrito por Erika Ruthy Melo da Silva 

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